Há 75 anos
fazendo o melhor da geotecnia

Milton Vargas, nascido em 17 de fevereiro de 1914 em Niterói, foi pioneiro da mecânica dos solos no Brasil e um dos fundadores da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos (ABMS), onde atuou como primeiro presidente. Formado pela Escola Politécnica da USP em Engenharia Elétrica (1938) e Civil (1941), concluiu o mestrado na Universidade de Harvard em 1946, sob orientação de Karl von Terzaghi e Arthur Casagrande.

Na USP, foi professor catedrático e introduziu o ensino de Humanidades para engenheiros, sendo nomeado Professor Emérito em 1988. Cofundador da Themag Engenharia em 1961, participou de importantes projetos como as usinas de Jupiá, Ilha Solteira e Itaipu.

Publicou mais de 110 artigos técnicos e crônicas sobre filosofia e história da ciência. Entre suas obras destacam-se "Introdução à Mecânica dos Solos" (1978), que recebeu os prêmios Jabuti e Roberto Simonsen, "Verdade e Ciência" (1981), "Metodologia da Pesquisa Tecnológica" (1985), "Poesias e Verdade" (1991) e "Para uma Filosofia da Tecnologia" (1994).

Milton Vargas faleceu em São Paulo, aos 97 anos, em 12 de maio de 2011.

Conheça mais sobre a trajetória de Milton Vargas através do Projeto Cápsula do Tempo, clicando aqui.

Um dos maiores nomes da engenharia geotécnica no Brasil e precursor da técnica de ancoragem em solo. Graduou-se na tradicional Escola Nacional de Engenharia. Durante sua gestão, impulsionou a pesquisa e o desenvolvimento de novas técnicas, como a cortina ancorada, uma solução que transformou a estabilização de taludes e projetos subterrâneos no Brasil. Costa Nunes também foi o fundador da empresa Tecnosolo S.A. Faleceu em 3 de agosto de 1990, aos 74 anos.

Conheça mais sobre a trajetória de Antônio Costa Nunes através do Projeto Cápsula do Tempo, clicando aqui.

Pioneiro na área de mecânica dos solos no Brasil. Formou-se em Engenharia Civil pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro (1934). Foi professor de Mecânica dos Solos em diversas instituições, como a Escola Técnica do Exército, a PUC-RJ, a Escola Nacional de Engenharia (ENE) e a UFF. Em 1938, participou da construção da Barragem de Curema, na Paraíba, e também criou um laboratório de solos pela Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (Infocs). Fundou a empresa Sermecso em 1948. Faleceu em 11 de junho de 1989, no Rio de Janeiro.

Engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1942), Casemiro José Munarski foi um dos principais nomes na engenharia geotécnica brasileira, com uma vasta contribuição em barragens e projetos de infraestrutura. Durante sua gestão como presidente da ABMS (1955-1956), esteve à frente de importantes projetos, como a Barragem Canastra no Rio Grande do Sul. Munarski também desempenhou papel de destaque na Comissão Brasileira de Grandes Barragens, sendo presidente dessa entidade em 1957. Sua trajetória deixou uma marca significativa na estabilização de taludes e em diversas obras de barragens pelo Brasil, consolidando-se como um nome de peso na geotecnia nacional.

Francisco Pacheco Silva foi um engenheiro pioneiro na Mecânica dos Solos no Brasil, reconhecido por suas contribuições ao estudo das argilas sedimentares da Baixada Santista. Inovou ao aplicar o método das trajetórias de tensões na solução de problemas práticos de fundações, marcando um avanço técnico significativo.

Sua atuação não se limitou a aspectos técnicos. Pacheco Silva também teve um papel significativo na disseminação de conhecimento e na construção de uma memória técnica que orienta a Mecânica dos Solos no Brasil. Ele foi uma ponte entre gerações de engenheiros, servindo de exemplo para o progresso das ciências empíricas. Destacou-se pelo impacto duradouro de seu trabalho, que combina inovação, aplicação prática e preservação da memória técnica. Seu legado continua a inspirar o progresso da geotecnia nacional.

Samuel Chamecki, nascido em 18 de outubro de 1917 na Polônia, formou-se engenheiro civil pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1939. Iniciou sua carreira como engenheiro de obras públicas no governo do Paraná (1939-1942) e, posteriormente, atuou como engenheiro consultor na Franki Piles no Brasil (1942-1963).

Em 1943, tornou-se professor na UFPR, contribuindo significativamente para a educação em engenharia no país. Entre 1958 e 1960, presidiu a ABMS, desempenhando um papel crucial na criação de normas técnicas de fundações no Brasil, incluindo a elaboração do anteprojeto da norma NB-51/1960. Chamecki também realizou os primeiros estudos sobre a interação solo-estrutura no país.

Em reconhecimento às suas contribuições, a ABMS instituiu o Prêmio Samuel Chamecki, destinado a incentivar estudantes de geotecnia.

Engenheiro civil pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), Antônio Dias Ferraz Nápoles Neto foi pesquisador do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo), onde exerceu vários cargos importantes, como vice-superintendente e chefe da Seção de Solos, Geologia Aplicada e Fundações. Nápoles foi presidente da ABMS de 1960 a 1964 e fez parte da elaboração do anteprojeto da Norma de Fundações (NB-51), em 1959, quando era vice-presidente da ABMS.

Victor de Mello, nascido em 14 de maio de 1926 em Goa, então colônia portuguesa na Índia, foi um destacado engenheiro civil e geotécnico de projeção internacional. Formou-se em Engenharia Civil pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde também obteve o mestrado e o doutorado, com pesquisas pioneiras em resistência ao cisalhamento de argilas e solidificação química dos solos.
Foi um dos fundadores da ABMS, presidindo a entidade entre 1964 e 1966. Posteriormente, liderou a Sociedade Internacional de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ISSMGE) de 1981 a 1985, sendo o primeiro latino-americano a ocupar tal posição.
Sua carreira acadêmica inclui a cátedra em Engenharia Geotécnica na Universidade Mackenzie, onde também foi diretor da Escola de Engenharia, além de posições na Universidade de São Paulo (USP) e na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).
Em reconhecimento ao seu legado, foi instituída a "Victor de Mello Lecture", uma palestra bienal apresentada por especialistas em geotecnia, promovida pela ABMS e pela Sociedade Portuguesa de Geotecnia (SPG), visando à difusão do conhecimento geotécnico. Victor de Mello faleceu em 1º de janeiro de 2009, após uma vida de grandes contribuições à geotecnia

Nascido no Rio de Janeiro em 17 de dezembro de 1924, foi um dos grandes nomes da Geotecnia brasileira e da história da ABMS. Formado engenheiro civil pela atual Escola Politécnica da UFRJ, começou a carreira, em 1951, na área de Mecânica dos Solos. Durante sua trajetória profissional, trabalhou como engenheiro para diversas empresas e autarquias, como a Petrobras, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Secretaria de Obras do Estado do Rio de Janeiro. Assumiu a presidência da ABMS entre 1970 e 1972. Em sua homenagem, foi criado o Prêmio Fernando Emmanuel Barata, que distingue o melhor aluno de graduação do ano. Barata faleceu no dia 27 de dezembro de 2023, aos 99 anos, no Rio de Janeiro.

O engenheiro brincava: “Os primeiros moradores da Lua terão de ser geotécnicos”, pois esses profissionais são sempre os pioneiros, os primeiros profissionais a chegar em uma obra de engenharia civil.

Assista à entrevista feita com Fernando E. Barata aqui.

Nascido em São Paulo do dia 12 de dezembro de 1923, Sigmundo Golombek tem um acervo expressivo de realizações e contribuições para o campo da engenharia de fundações. Se formou engenheiro pela Escola Politécnica da USP e, durante 19 anos, atuou como professor na Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie. Além disso, deixou um legado educacional na FAU-USP e na Escola Politécnica. Trabalhou na Geotécnica S.A. e, em 1953, foi fundador da Consultrix, primeira empresa de Consultoria de Fundações do Brasil. Assumiu a presidência da ABMS entre 1972 e 1974. Em sua homenagem, foi criado o Prêmio ABEG Sigmundo Golombek, que é concedido ao projeto de fundações ou contenções que se distinguem pela inovação e desafios. Golombek faleceu no dia 12 de agosto de 2017, aos 93 anos, em São Paulo.

O engenheiro foi responsável pelo desenvolvimento das fundações de importantes obras urbanas, como a Praça Roosevelt, pontes e viadutos nas rodovias dos Bandeirantes e Imigrantes, entre centenas de outros projetos distribuídos por diversas regiões do Brasil.

Nascido em São Paulo em 1928, Alberto Henriques Teixeira foi um engenheiro civil de destaque e uma figura central no desenvolvimento da geotecnia brasileira. Formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, especializou-se em mecânica dos solos, mecânica das rochas, barragens e fundações. Sua carreira teve início em 1951, na Geotécnica S.A. Lecionou em cursos técnicos, de graduação e pós-graduação, além de apresentar mais de 50 trabalhos técnicos em congressos e ministrar palestras no Brasil e no exterior. Foi presidente do Núcleo São Paulo e, posteriormente, presidiu a ABMS entre 1976 e 1978. Durante sua trajetória, Teixeira recebeu prêmios como o José Machado e o Terzaghi e, em 2018, foi homenageado com um evento que celebrou seu legado, no Instituto de Engenharia de São Paulo. Alberto Teixeira faleceu no dia 13 de março de 2024.

Relembre o evento de homenagem ao professor realizado em 2018, no Instituto de Engenharia de São Paulo. Assista aqui.

Nascido em 26 de junho de 1931, Dirceu Velloso foi um dos grandes nomes da engenharia civil brasileira. Formado pela Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1954, obteve o doutorado em Engenharia Civil pela mesma instituição em 1962. Seu impacto na formação acadêmica foi amplamente reconhecido, culminando no título póstumo de Professor Emérito pela Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), concedido um dia após seu falecimento. Foi autor de duas edições do livro Fundações, em parceria com Francisco de Rezende Lopes, e assumiu a presidência da ABMS entre 1978 e 1980. Dirceu de Alencar Velloso faleceu em 6 de março de 2005.

O Prêmio AEERJ, que homenageia a pesquisa universitária dos cursos de pós-graduação em Engenharia Civil do Rio de Janeiro, passou a se chamar Prêmio AEERJ - Dirceu de Alencar Velloso em sua homenagem.

Carlos de Sousa Pinto graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Paraná em 1956, obteve o título de mestre em Engenharia Civil pela University of Iowa em 1960 e concluiu seu doutorado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo (USP) em 1963. Atualmente, é Professor Aposentado da USP, onde desenvolveu uma carreira acadêmica distinta.

Recebeu o reconhecido Prêmio Karl Terzaghi no biênio 1974-76. Além disso, foi escolhido para proferir a primeira Conferência Pacheco Silva da ABMS, uma honra que reflete seu prestígio na comunidade geotécnica.

Como autor, publicou o livro "Curso Básico de Mecânica dos Solos", pela Editora Oficina de Textos, que se tornou uma referência essencial para estudantes e profissionais da área. A obra apresenta, de maneira clara e didática, os conceitos fundamentais da mecânica dos solos.

Jaime de Azevedo Gusmão Filho nasceu em 1932, na cidade de Caruaru. Foi um engenheiro civil brasileiro de destaque, reconhecido por suas contribuições significativas à engenharia e ao desenvolvimento urbano, especialmente no estado de Pernambuco. Graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 1954, onde iniciou sua carreira docente e desempenhou papel fundamental na implementação do programa de pós-graduação em engenharia civil.

Ao longo de sua carreira, ocupou posições de liderança, incluindo a presidência do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), do Clube de Engenharia de Pernambuco e da Empresa de Urbanização do Recife (URB). Durante sua gestão na URB, na década de 1980, foi um dos idealizadores do Programa de Gerenciamento dos Morros e pioneiro no mapeamento de encostas para prevenção de deslizamentos na região Nordeste.

Jaime Gusmão foi autor de mais de 100 trabalhos publicados, entre artigos e comunicações em anais de congressos, além de ter escrito 10 livros técnicos e sobre diversos temas. Dentre suas obras destacam-se "Fundações: do conhecimento geológico à prática da engenharia", "Desempenho de Obras Geotécnicas", "Pelópidas: o Homem e a Obra".

Seu trabalho e dedicação foram reconhecidos com diversas honrarias, incluindo o título de Comendador da Ordem do Mérito de Capibaribe em 1995 e a Medalha do Mérito José Mariano em 2001. Em 2021, a Universidade de Pernambuco (UPE) concedeu-lhe postumamente o título de Doutor Honoris Causa, em reconhecimento às suas contribuições para a engenharia em Pernambuco.

Em sua homenagem, a ABMS instituiu o Prêmio Jaime de Azevedo Gusmão Filho, destinado a reconhecer as melhores dissertações de mestrado ou doutorado com enfoque social ou ambiental aplicadas à geotecnia.

Jaime Gusmão acreditava que a engenharia era uma ferramenta poderosa para melhorar a vida das pessoas, por meio de construções e melhorias de infraestrutura.

O engenheiro faleceu em 1º de janeiro de 2013, aos 81 anos.

Rui Taiji Mori, nascido em 11 de maio de 1944, foi um engenheiro civil pioneiro na mecânica dos solos e engenharia de barragens. Formou-se em 1968 pela Escola Politécnica da USP e especializou-se em Mecânica dos Solos no Imperial College, University of London, onde concluiu seu mestrado em 1975.

Ao longo de sua carreira, Mori contribuiu para grandes projetos de infraestrutura, incluindo as barragens de Itaipu, Sobradinho, Xingó e Itaparica. Também se destacou em estudos sobre áreas de risco em São Paulo, desenvolvendo soluções inovadoras para estabilização de encostas e urbanização de áreas ocupadas por comunidades de baixa renda.

Como consultor independente, Mori trabalhou em projetos na América Latina e África, introduzindo soluções inovadoras, como o uso de saprolitos de basalto em construções de barragens.

Na ABMS, Rui Mori modernizou a instituição, fortalecendo a comunicação com a sociedade e outras entidades técnicas. Presidiu o Núcleo São Paulo (1982–1984) e a ABMS Nacional (1984–1986).

Faleceu em 25 de março de 2015, aos 71 anos.

Nascido em 30 de março de 1940, Faiçal Massad é um dos grandes nomes da engenharia civil no Brasil, reconhecido por sua notável contribuição acadêmica, científica e profissional. Engenheiro civil formado pela Universidade de São Paulo (1965), possui mestrado pela Harvard University (1969), doutorado (1978) e título de livre-docente (1985) pela Universidade de São Paulo, onde atualmente é Professor Titular aposentado.

Ao longo de sua carreira, publicou quatro livros pela Editora Oficina de Textos, que se tornaram referências no campo da mecânica dos solos e engenharia geotécnica: Mecânica dos Solos Experimental (2016), Obras de Terra - com exercícios resolvidos (2010), Solos Marinhos da Baixada Santista (2009) e Escavações a Céu Aberto em Solos Tropicais da Região Centro-Sul do Brasil (2005). Também é coautor de Comportamento à Compressão de Estacas Escavadas, Hélice Contínua e Hélice Tipo Ômega, em Solo Residual de Diabásio (2001), além de ter contribuído com capítulos em outros livros e mais de 150 artigos técnicos publicados em periódicos e congressos.

Ao longo de sua carreira, recebeu diversos prêmios, incluindo o Prêmio Terzaghi, o Prêmio José Machado, o Prêmio Costa Nunes e, em 2011, foi agraciado com o título de Professor do Ano pela Associação dos Engenheiros Politécnicos (AEP), evidenciando seu compromisso com o ensino e a formação de novos profissionais.

Nascido em 1943, Francis Bogossian é um nome expressivo no campo da engenharia civil brasileira. Formado em Engenharia Civil pela então Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, em 1965, iniciou sua carreira como professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no ano seguinte. Ocupou os cargos de Diretor da Escola de Engenharia e Pró-Reitor de Desenvolvimento na Universidade Veiga de Almeida. Em 1972, Francis fundou a Geomecânica S/A, responsável por participar de grandes obras nacionais, como a Ponte Rio-Niterói e o Metrô do Rio de Janeiro. Além disso, ele desenvolveu um método inovador para investigações geotécnicas em mar aberto. Assumiu a presidência da ABMS entre 1988 e 1992. Hoje, é presidente da Academia Nacional de Engenharia (ANE) e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (IBEP).

Ao longo de sua trajetória, foi agraciado com diversas honrarias, como a Medalha do Mérito Industrial, a Medalha do Mérito Geográfico, a Medalha André Rebouças e a Medalha do Mérito ONFEA/CREA.

Sussumu Niyama é engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), onde também obteve os títulos de mestre e doutor em Engenharia de Solos e Fundações. Destacou-se como pesquisador no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) por mais de 30 anos, contribuindo significativamente para o avanço da geotecnia no Brasil.

Durante sua carreira, Niyama presidiu a ABMS e foi agraciado com o Prêmio Manuel Rocha pela mesma instituição, além de receber duas vezes o Prêmio Milton Vargas, concedido pela Revista Fundações e Obras Geotécnicas.

Autor de dezenas de publicações nacionais e internacionais, coeditou os livros Fundações - Teoria e Prática (Editora Pini) e Applications of Stress-Wave Theory to Piles 2000 (Balkema Editors).

Atualmente, coordena o curso de mestrado "Prática de Fundações e Geotecnia em Empreendimentos Imobiliários" na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP) e atua como professor convidado no Mestrado Profissional do IPT.

Além de sua atuação acadêmica, Niyama foi gestor do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e atualmente é diretor da Tecnum Construtora.

Willy Alvarenga Lacerda é professor emérito da COPPE/UFRJ e uma referência no desenvolvimento da engenharia geotécnica no Brasil. Formado em Engenharia Civil pela Universidade do Brasil em 1958, concluiu mestrado e doutorado em Geotechnical Engineering pela University of California, Berkeley.

Foi professor da COPPE/UFRJ por mais de 40 anos, onde orientou dezenas de dissertações e teses, e publicou mais de 150 artigos. Presidiu a ABMS de 1996 a 2000 e recebeu importantes prêmios, incluindo os prêmios Milton Vargas, Pacheco Silva, Terzaghi, Costa Nunes e José Machado.

Em 2010, foi agraciado com o título de Professor Emérito da UFRJ. Dois anos depois, tornou-se membro da Academia Nacional de Engenharia. Em 2023, foi homenageado com a inauguração da Biblioteca e do Auditório Professor Willy Alvarenga Lacerda no Rio de Janeiro, consolidando sua importância para a engenharia brasileira.

Waldemar Coelho Hachich foi um dos grandes nomes da engenharia geotécnica no Brasil, com importante destaque internacional. Graduado em Engenharia Civil e mestre em Engenharia de Estruturas pela USP, obteve doutorado em Engenharia Geotécnica pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Professor titular da Escola Politécnica da USP, era admirado por sua dedicação ao ensino e à pesquisa.

Hachich presidiu a ABMS de 2001 a 2004 e liderou o Comitê Técnico "Geo-Engineering Education" da ISSMGE. Foi editor da revista internacional Soils and Rocks (2013-2016), contribuindo para sua reformulação. Atuou profissionalmente na Promon Engenharia (1973-1976) e fundou as empresas Interact (1986) e Geoexpert (1992), dedicadas à consultoria geotécnica e ao desenvolvimento de softwares.

Entre suas contribuições, destaca-se como coeditor e coautor do livro Fundações: Teoria e Prática, da ABMS e da ABEF.

Faleceu aos 72 anos, em 13 de setembro de 2022.

Alberto de Sampaio Ferraz Jardim Sayão é engenheiro civil formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) em 1976, com doutorado em Engenharia Geotécnica pela University of British Columbia, Canadá, concluído em 1989. Atualmente, é professor associado da PUC-Rio e secretário-geral da Academia Nacional de Engenharia (ANE).

Sua atuação profissional abrange estabilização de encostas, uso de geossintéticos, barragens e obras de terra, além de trabalhos experimentais em campo e laboratório. Em 2011, foi eleito membro titular da ANE e integra o Conselho Deliberativo do Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB). É membro vitalício do Conselho Diretor da ABMS.

É autor e editor de obras significativas na engenharia geotécnica. Destaca-se o livro História da Engenharia Geotécnica no Brasil, lançado em 2010 para celebrar os 60 anos da ABMS. Além disso, coeditou Enrocamentos: Alterabilidade e Comportamento Geomecânico.

Jarbas Milititsky é engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1968, com mestrado em Geotecnia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1972) e doutorado pela University of Surrey, Inglaterra (1983). Foi professor titular da Escola de Engenharia da UFRGS, onde lecionou e pesquisou na área de Geotecnia.

Atualmente, atua como consultor independente na Milititsky Consultoria Geotécnica, com experiência em projetos industriais, estruturas especiais e reforço de fundações de prédios históricos.

É autor de obras como Grandes Escavações em Perímetro Urbano e Fundações de Torres: Aerogeradores, Linhas de Transmissão e Telecomunicações, além de coautor de Patologia das Fundações.

Sua atuação abrange investigação geotécnica, fundações, contenções e patologia das fundações, destacando-se em projetos industriais, estruturas especiais e reforço de fundações de prédios históricos.

Arsenio Negro Junior é engenheiro civil formado pela Universidade de São Paulo (USP) em 1972. Atualmente, atua como Diretor Técnico na Bureau de Projetos e Consultoria Ltda., demonstrando vasta experiência em Engenharia Civil, com ênfase em Engenharia Geoambiental.

Ao longo de sua carreira, participou de projetos de pesquisa financiados pela FAPESP, incluindo estudos sobre túneis em São Paulo e modelagem numérica de túneis em argila porosa.

André Pacheco de Assis é engenheiro civil formado pela Universidade de Brasília (UnB) em 1980, com doutorado em Engenharia Civil pela Universidade de Alberta, Canadá, concluído em 1990. Atualmente, é Professor Titular do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da UnB. Realizou estágios pós-doutorais na Universidade de Nevada, Reno, EUA (1996-1997), e no Instituto Federal Politécnico de Lausanne (EPFL), Suíça (2005-2006).

Assis presidiu a International Tunnelling and Underground Space Association (ITA) de 2001 a 2004, integrando seu conselho executivo de 1995 a 2007 e coordenando o Comitê de Educação e Cursos de Formação (ITACET) entre 2007 e 2013. No Brasil, liderou o Comitê Brasileiro de Túneis e Espaços Subterrâneos da ABMS de 1998 a 2002 e a ABMS Nacional de 2003 a 2006. Foi editor da revista Soils & Rocks de 2012 a 2014.

Orientou cerca de 85 dissertações de mestrado e 35 teses de doutorado, além de publicar mais de 300 artigos técnico-científicos. É coautor dos livros Túneis no Brasil e Gestão de Riscos: Empreendimentos Complexos.

Atualmente, Assis é Vice-Presidente para a América Latina da International Society for Soil Mechanics and Geotechnical Engineering (ISSMGE) para o período de 2022 a 2026.

Alessander Christopher Morales Kormann é engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1988, com mestrado em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) em 1993 e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo (USP) em 2002.

Atualmente, é Technical Director Latin America da Fugro e professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC) da UFPR, onde desenvolve pesquisas em Geotecnia Experimental, abrangendo investigações geotécnicas, fundações, estabilidade de taludes e instrumentação.

Em reconhecimento às suas contribuições, recebeu o Prêmio Costa Nunes (2005), pela melhor tese de doutorado do Brasil, e o Prêmio José Machado (2014), pelo melhor trabalho geotécnico instrumentado do país.

Alexandre Duarte Gusmão é engenheiro civil formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 1987, com mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1990 e doutorado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) em 1999. Atualmente, é professor associado e livre-docente da Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (UPE), onde exerce o cargo de diretor.

Com vasta experiência em engenharia civil, atua em áreas como resíduos de construção, fundações, estacas, interação solo-estrutura e melhoramento de solos. Recebeu o Prêmio Manuel Rocha da ABMS em 2024, que destaca profissionais que contribuem para a evolução da engenharia geotécnica.

Além de sua atuação acadêmica, Gusmão é articulista, autor de livros e responsável técnico por mais de três mil obras geotécnicas no Brasil e no exterior, defendendo e praticando a engenharia sustentável como forma de impactar positivamente a sociedade.

Fernando Schnaid é engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1980, com mestrado em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) em 1983 e doutorado em Engenharia pela Universidade de Oxford, Inglaterra, em 1990. Realizou pós-doutorado na University of Western Australia em 2004.

Atualmente, é professor titular da UFRGS, com atuação destacada em interação solo-estrutura, investigação geotécnica, fundações, comportamento de geomateriais, modelagem de obras geotécnicas e engenharia costeira. Recebeu prêmios como o Terzaghi e o Milton Vargas da ABMS, reconhecimentos de destaque na engenharia geotécnica. Como consultor, participou de projetos na América do Sul, Central e do Norte, Europa, África e Oriente Médio.

É autor de livros como "Ensaios de Campo e Suas Aplicações à Engenharia de Fundações" e "In Situ Testing in Geomechanics".

Roberto Quental Coutinho é engenheiro civil formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 1973, com mestrado (1976) e doutorado (1986) em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Realizou pós-doutorado na University of California, Berkeley, no Geotechnical Engineering Group, sob a supervisão do Prof. James K. Mitchell, entre setembro de 1990 e outubro de 1992. Atualmente, é professor titular do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC) da UFPE, na área de Geotecnia.

Na administração central da UFPE, atuou como Diretor de Pós-Graduação na PROPESQ de dezembro de 1995 a janeiro de 1999 e como Pró-Reitor Acadêmico de janeiro de 1999 a outubro de 2003.

Desde 1978, coordena e participa de diversos projetos de pesquisa financiados por instituições como CNPq, FACEPE, PRONEX, INTC/MCTI, Ministério das Cidades e Ministério da Integração. Recebeu prêmios relevantes na área geotécnica, incluindo os Prêmios José Machado, Icarahy da Silveira, Dirceu de Alencar Velloso e o Prêmio Terzaghi 2010/2011, conferidos pela ABMS.

Atual presidente: Ilan Davidson Gotlieb

O Núcleo São Paulo foi um dos cinco núcleos originais criados em 1950, com Raymundo D’Araújo Costa como seu primeiro líder. Desde o início, destacou-se pela forte atuação técnica, especialmente em projetos de infraestrutura urbana e rodoviária. O núcleo teve papel relevante na organização de eventos técnicos e na produção de normas que influenciaram o desenvolvimento da engenharia geotécnica no Brasil.

Entre os projetos marcantes em que o núcleo esteve envolvido, destacam-se o Metrô de São Paulo e obras industriais como o Aeroporto de Guarulhos. Além disso, a reforma estrutural do Shopping Paulista na década de 1980 exigiu soluções geotécnicas inovadoras, reforçando a reputação técnica do núcleo.

Atual presidente: Claudio Fernando Mahler

O Núcleo Rio de Janeiro também foi estabelecido em 1950, com Mário Brandi como seu líder inicial. O núcleo teve forte envolvimento em projetos na Baixada Fluminense, especialmente relacionados a solos moles. Ao longo das décadas, foi protagonista em iniciativas voltadas à consolidação da engenharia geotécnica no estado do Rio de Janeiro e no cenário nacional.

Obras emblemáticas, como a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e a Ponte Rio-Niterói, consolidaram a atuação do núcleo. Sua contribuição técnica foi essencial para o desenvolvimento de soluções geotécnicas nos desafios apresentados pelos solos moles da região.

Atual presidente: Anderson Antonio Gervasio Silva

Sob a liderança inicial de Lauro Rios Rodrigues, o Núcleo Minas Gerais foi criado para atender às necessidades de um estado em crescente industrialização. Minas Gerais destacou-se pela contribuição em obras de barragens e infraestrutura de transporte, consolidando sua importância dentro da ABMS desde 1950.

Entre os projetos de maior destaque, estão as barragens associadas ao Sistema Furnas, incluindo a Usina Hidrelétrica de Itumbiara. Estas obras foram marcadas pelo uso de técnicas avançadas de mecânica dos solos e reforçaram o papel do núcleo no avanço tecnológico da engenharia geotécnica no Brasil.

Atual presidente: Cleber de Freitas Floriano

Originalmente parte do antigo Núcleo Sul, criado em 1920 e liderado por Casemiro Munarski, o Núcleo Rio Grande do Sul foi criado para consolidar a atuação geotécnica no estado, destacando-se pela disseminação de atividades práticas, pesquisas e inovações tecnológicas. Desde sua formação, o núcleo tem promovido a integração entre universidades, centros de pesquisa e empresas, reunindo profissionais com diferentes experiências e perspectivas. Essa diversidade é refletida em eventos como o GEORS, que leva palestras técnicas e mesas redondas para o interior do estado, com foco especial em estudantes de graduação.

O núcleo mantém uma forte interação com o Núcleo Santa Catarina/Paraná, promovendo atividades conjuntas, como o tradicional GEOSUL. Sua atuação integrada com os demais núcleos e a diretoria geral da ABMS reforça o compromisso com a prática da boa engenharia e a disseminação do conhecimento geotécnico em toda a região sul.

Atual presidente: Vítor Pereira Faro

O Núcleo Santa Catarina/Paraná (NRPS) foi criado para atender às demandas específicas dos estados do Paraná e Santa Catarina, após a reestruturação do Núcleo Sul. Com uma visão estratégica, o núcleo busca defender os interesses dos associados, diversificar sua atuação e expandir sua presença em diferentes regiões. Entre seus principais objetivos estão o aumento do número de associados, tanto individuais quanto corporativos, e a aproximação com a indústria, sociedade civil, entidades governamentais e organizações de classe.

O NRPS é responsável pela promoção de eventos que disseminam boas práticas de engenharia geotécnica, como o e-GEOSUL, 1º Simpósio Virtual de Práticas de Engenharia Geotécnica da Região Sul, realizado em 2021. Além disso, o núcleo tem buscado fortalecer o acordo de cooperação com a Defesa Civil de Santa Catarina, firmado em 2017, e estender essa parceria para a Defesa Civil do Paraná.

Atual presidente: Flávio da Silva Ornelas

Originalmente parte do Núcleo Norte-Nordeste, o Núcleo Norte foi criado para atender às demandas específicas da região Amazônica, marcada por sua vasta riqueza natural, abundância hídrica e desafios logísticos devido à distância dos grandes centros. Sob a liderança inicial de Pelópidas Silveira, o então Núcleo Norte-Nordeste desempenhou um papel importante na integração de profissionais e estudantes, fomentando o avanço da engenharia geotécnica na região.

Hoje, o Núcleo Norte destaca-se pela atuação em áreas como barragens, fundações, investigações geotécnicas, geotecnia ambiental, contenções e monitoramento. Eventos como o Geonorte 2019, realizado em Macapá/AP, reforçam sua missão de fortalecer a comunidade geotécnica regional, promovendo a troca de conhecimentos e soluções alinhadas às peculiaridades da Amazônia e às demandas do desenvolvimento sustentável.

Atual presidente:Igor Fernandes Gomes

Criado em 1976, o Núcleo Nordeste consolidou-se como uma referência no desenvolvimento da engenharia geotécnica na região, promovendo a integração de profissionais, estudantes, universidades e empresas. Com uma atuação marcante em projetos de infraestrutura, o núcleo busca fortalecer a disseminação de boas práticas, soluções inovadoras e conhecimento técnico especializado.

Entre suas atividades atuais, destacam-se a organização da Conferência em Tecnologia de Fundações (CTF 2024) e o apoio a eventos locais, presenciais e on-line, em diversas cidades da região. O núcleo também dá continuidade à realização da “Palestra Pelópidas da Silveira” e incentiva a publicação de novos volumes da coleção "Geotecnia no Nordeste". Além disso, dedica-se a estimular a associação de profissionais e estudantes, promovendo cursos, minicursos e palestras com especialistas de renome nacional e internacional, fortalecendo o vínculo com empresas e ampliando a prática da engenharia geotécnica na região.

Atual presidente: Luis Edmundo Prado de Campos

Fundado em 1962, o Núcleo Regional da Bahia tem como missão promover a capacitação e a atualização técnica de profissionais da área de engenharia geotécnica no estado. Sob a liderança da atual diretoria, uma de suas principais metas é a organização de eventos como o Regeo/Geossintéticos e o GeoCaruru, que visam fortalecer a troca de conhecimentos e a integração da comunidade geotécnica local.

Outro foco importante do núcleo é a implementação do curso de sondagem para profissionais da área, uma iniciativa voltada para melhorar a qualidade das sondagens no estado e no Brasil. Seguindo o exemplo do Núcleo Centro-Oeste, o núcleo busca levar essa capacitação para diferentes regiões, ampliando o impacto positivo de suas ações.

Atual presidente: Maurício Martines Sales

Criado em 1978 com o nome Núcleo Brasília, o Núcleo Centro-Oeste nasceu para atender às demandas específicas do Planalto Central. Sua atuação foi marcada pela contribuição em obras de grande porte, como rodovias e projetos urbanos em Brasília. Este núcleo reflete o esforço da ABMS em acompanhar o crescimento da região.

Entre suas contribuições, destacam-se a Ferrovia Norte-Sul e os estudos geotécnicos para obras de estabilização de solos na região do Distrito Federal, que possuem características geotécnicas específicas.

Atual presidente: Carla Therezinha Dalvi Borjaille Alledi

O Núcleo Regional Espírito Santo, criado em 2017, é o mais recente núcleo da ABMS. Sua fundação teve como objetivo fortalecer e integrar a comunidade geotécnica capixaba, ampliando a presença do estado no cenário técnico nacional e inserindo-o no circuito de palestras e eventos geotécnicos brasileiros.

Um marco importante de sua atuação foi a organização do CTF2019, que abordou o tema “Escavações em Áreas Urbanas – Contenções & Fundações”. O evento destacou a contribuição do núcleo para a disseminação de boas práticas e para o desenvolvimento técnico da engenharia geotécnica na região.

CBT

Fundado em novembro de 1990 como parte da ABMS, o Comitê Brasileiro de Túneis e Espaços Subterrâneos (CBT) é uma entidade técnico-científica que reúne profissionais, acadêmicos e empresas para promover o avanço da engenharia de túneis no Brasil. Com foco em infraestrutura, transporte, saneamento, mineração e energia elétrica, o CBT busca conscientizar a sociedade sobre as vantagens das soluções subterrâneas, sempre prezando pela segurança e o bem-estar coletivo. Seu primeiro presidente foi Sérgio Fontoura, que liderou o comitê entre 1991 e 1994.

Ao longo de sua trajetória, o CBT consolidou-se como referência nacional e internacional, estreitando laços com a ITA – Associação Internacional de Túneis e do Espaço Subterrâneo. Entre seus marcos históricos estão a organização do ITA WTC 1995 e a publicação do livro Túneis do Brasil em 2006, que documentou a história da engenharia tuneleira no país.

O comitê também desempenhou papel fundamental na criação do ITACET, grupo voltado para a especialização e treinamento em túneis. O CBT destaca-se como um importante ator na disseminação de conhecimento e técnicas avançadas na América Latina.

O Comitê Brasileiro de Mecânica das Rochas (CBMR), fundado sob a liderança de Carlos Dinis da Gama, é filiado à International Society for Rock Mechanics and Rock Engineering (ISRM) e vinculado à ABMS. Seu principal objetivo é reunir profissionais, acadêmicos e empresas dedicadas à mecânica e engenharia de rochas no Brasil, abrangendo aplicações em engenharia civil, mineração e geologia. Entre suas atribuições estão a representação brasileira na ISRM, o estímulo à pesquisa científica e tecnológica, e a colaboração com universidades e institutos de pesquisa para a promoção de cursos e eventos na área.

Ao longo de sua trajetória, o CBMR tem promovido atividades como cursos temáticos, palestras, eventos nacionais como o Simpósio Brasileiro de Mecânica das Rochas (SBMR) e internacionais como o Congresso Internacional de Mecânica das Rochas e Engenharia de Rochas (ISRM 2019). O comitê também incentiva o engajamento do público jovem por meio de iniciativas como o RockBowl e o Prêmio CBMR, consolidando-se como um espaço de referência para o avanço da mecânica das rochas e o desenvolvimento da engenharia no Brasil.