CTF 2016 atrai 200 participantes a Campinas
A Conferência em Tecnologia de Fundações (CTF 2016), cuja 2ª edição foi realizada em Campinas (SP) de 31 de março a 2 de abril, atraiu 200 participantes. A Comissão Organizadora comemorou o sucesso de público e a boa avaliação geral do evento. Desta vez, a Conferência abordou conteúdos que são novidade para muitos dos profissionais da área de fundações. O tema desta edição foi "
Estacas Cravadas por Impacto ou Vibração: Perspectivas Atuais e Futuras". (Foto: Editora Rudder)
Destaques
"As palestras técnicas, sempre focadas no tema geral do evento, geraram um debate saudável entre os participantes, envolvendo as novas metodologias que estão entrando ou que entraram recentemente no mercado", afirma o engenheiro Renato Cunha, presidente da Comissão Técnica de Fundações da ABMS, que promoveu o evento em parceria com o Núcleo São Paulo.
Para o engenheiro Celso Nogueira Corrêa, presidente do Núcleo São Paulo da ABMS, um dos assuntos mais discutidos pelo público foi o uso de martelo vibratório para cravação de estaca metálica. "A técnica é relativamente nova, pois vem sendo utilizada pelo meio há aproximadamente cinco anos. Nunca abordamos isso em um evento específico, logo a discussão foi muito boa", conta Corrêa.
O engenheiro Paulo Albuquerque, da Comissão Técnica de Fundações da ABMS e também vice-presidente do Núcleo São Paulo, considera que os minicursos oferecidos pelo CTF foram um dos principais atrativos do evento. "Tivemos uma procura acima das expectativas", conta. "Esta procura está diretamente relacionada aos temas envolvidos e aos profissionais de renome que ministraram os cursos. Outro diferencial foi que conseguimos reduzir o custo dessas atividades".
Para Renato Cunha, toda a programação do evento merece destaque. "Seria injusto destacar um ou outro momento da Conferência", afirma. "Todas as palestras e os minicursos que abordaram as novidades da área - equipamentos, tecnologias, casos de obras, dentre outras inovações - foram muito bem recebidos pelo público". Para ele, o CTF 2016 proporcionou novos aprendizados. "Eu mesmo aprendi muito nesta Conferência".
Na avaliação do presidente do Núcleo São Paulo, o público presente também contribuiu para o sucesso da Conferência. "O evento contou com a presença de participantes bem qualificados, ainda que o número de presenças tenha sido menor do que o registrado no CTF 2013", diz o engenheiro.
"Isso se deve principalmente à situação econômica difícil que a engenharia civil do país vem enfrentando", explica Renato Cunha. "Ainda assim, foi um público bastante diversificado e interessado".
Interesse
Segundo Celso Corrêa, além de paulistas, a Conferência recebeu também participantes de outros estados, como Minas Gerais, Pernambuco, Pará, Goiás e Paraná, Brasília-DF, dentre outros. "Recebemos uma grande delegação de estudantes da Universidade Federal do Paraná, o que nos deixou muito contentes".
O presidente da Comissão Técnica de Fundações explica o interesse despertado pelo evento, mesmo em um cenário de dificuldades econômicas. "O que atrai os participantes para eventos como o CTF é a oportunidade para atualização técnica, aprimoramento do currículo, aprofundamento de conhecimentos e ampliação da experiência acadêmica e científica". Esses profissionais preparam-se assim para o momento em que o mercado vier a retomar o ritmo normal de atividades.
Paulo Albuquerque avalia que a organização do evento em si é outro chamariz para a comunidade técnica. "Acreditamos que esta formatação de evento focado em um tema específico, em que são oferecidos também minicursos, é uma boa forma de atrair discussões profundas sobre o tema principal".
Para o próximo CTF, o plano é seguir diversificando o tema. "Não foi definido o tema da próxima Conferência, mas não será igual às duas temáticas apresentadas até agora", declara Renato. "A expectativa é tratar de uma temática nova para atrair colegas interessados em outras subáreas da geotecnia de fundações".
Patrocínio
A Conferência em Tecnologia de Fundações recebeu o patrocínio das empresas Gebase, Huesker e Rocscience.
Temas relacionados: