Frederico Falconi, vice-presidente da ABMS, presta homenagem a Waldemar Hachich

“A melhor palavra que define o Waldemar é generosidade. Ele era generoso com sua família, seus alunos e seus amigos. Sempre aparecia com um sorriso no rosto, gentil e educado trazendo conhecimento e iluminando o ambiente. Sempre tratou todos com respeito e igualdade, do mais simples ao mais graduado.  Era um cavalheiro. Seu vasto conhecimento era usado para ajudar a resolver problemas, sempre explicando e justificando suas ideias. O ensino era sua vocação e paixão. E fez disso sua missão até não ter mais condições.

“Fui apresentado ao Waldemar em 1992 ou 1993 pelo Arsenio, com quem trabalhava no Núcleo de São Paulo da ABMS. Em seguida trabalhei com ele no Núcleo e partir daí, uma grande amizade se formou.  Foi meu tutor, meu mestre, meu conselheiro e meu amigo. Dois meses atrás, já debilitado, me convidou para a casa dele e mais uma vez, a despeito de sua condição, lembrou-se de mim para aconselhar. Foi o último conselho.

“Tive a oportunidade de trabalhar com ele algumas vezes, sempre em problemas maiores, a Natura, por exemplo, e a última junto com outro grande amigo falecido recentemente, o Jaime Marzionna.  Em outra ocasião, era necessária a apresentação dos CV. Ao preparar e juntar os papeis, fiquei impressionado com a quantidade de dez nos boletins dele! Da Poli ao MIT era tudo dez! Como me disse outro amigo da turma dele na Poli, era o Waldemar em primeiro e os demais atrás.

“Sou extremamente grato e feliz por ter partilhado de sua amizade generosa por tantos anos.”

Frederico Falconi, vice-presidente da ABMS

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