Núcleo MG homenageia vencedores do Prêmio José Machado
O Núcleo Minas Gerais da ABMS homenageou os vencedores do Prêmio José Machado no último dia 10 de outubro, em Belo Horizonte. A homenagem aos autores do projeto vencedor aconteceu no Hotel Promenade Platinum e contou com a presença de mais de 60 associados da ABMS e convidados, bem como a do presidente da ABMS, Alessander Kormann. O Prêmio é concedido ao melhor Projeto Geotécnico do Biênio 2016 - 2018 e foi entregue aos vencedores durante o Cobramseg 2018, em Salvador (BA).
O trabalho vencedor teve por nome "
O Estudo de Caso da Barragem de Itabiruçu - Gestão de Risco Geotécnico de Barragens de Rejeito". Três dos seis autores do projeto puderam comparecer à homenagem, entre eles André Pacheco de Assis (ex-presidente da ABMS), Felipe Figueiredo Rocha e Marilene Cristina Lopes. Os outros autores do projeto são Arsenio Negro Junior (ex-presidente da ABMS), Makoto Namba e Marlísio Oliveira Cecílio Jr.
"Receber este prêmio foi um reconhecimento de quase 20 anos por minha atuação na área de geotecnia; não tem preço trabalhar tantos anos e depois receber o José Machado, que é o principal prêmio da nossa área", contou a engenheira Marilene Cristina Lopes. "Não só foi marcante para mim como profissional, como foi importante também para minha empresa, que consolida um trabalho que realizamos desde 2011."
André Assis falou sobre a homenagem. "Receber essa honraria foi muito legal. Neste ano, o Núcleo Minas fez o evento para registrar a entrega do prêmio, o que foi muito gratificante. O melhor para mim foi explicar nosso projeto para as pessoas presentes". Antes, lembra Assis, os nomes dos premiados eram anunciados através do Conselho da ABMS. A maioria das pessoas da comunidade geotécnica não tinha acesso às informações sobre os trabalhos vencedores.
O projeto vencedor sobre o caso da Barragem de Itabiruçu apresenta uma abordagem diferenciada por analisar os riscos de forma probabilística, que quantifica os riscos de forma mais completa.
"Esses cálculos não são exclusivos deste projeto", conta o engenheiro Arsenio Negro. "Essa é uma área consolidada na engenharia. Mas não costumava ser utilizada porque demanda muita investigação, muita amostragem, sondagem, é complexa, trabalhosa e cara". Ele continua: "aqui no Brasil existe uma demanda muito grande para se utilizar essa forma mais complexa de cálculo de gestão de risco, para assegurar que se saiba os riscos reais a que a obra se sujeita."
Conhecimento disseminado
Para o presidente do Núcleo Minas Gerais da ABMS, Gustavo Vianna, a realização do evento foi uma iniciativa do Núcleo que também teve como objetivo divulgar o projeto vencedor à comunidade. "Ficamos muito felizes por homenagear os vencedores de Prêmio tão importante, mas a divulgação da premiação e dos detalhes do projeto vencedor entre a comunidade geotécnica mineira é igualmente importante, pois traduz os princípios e objetivos da ABMS ao apresentar inovações e estado da arte aos associados, disseminando conhecimento e promovendo a interação entre profissionais da área", declarou Vianna.
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