Chuvas atingem Minas Gerais e ABMS presta suporte em parceria com a Defesa Civil

"Está faltando a presença da engenharia". É o que declara Ivan Vianna, vice-presidente do Núcleo Minas Gerais da ABMS, a respeito dos graves danos causados pelas chuvas intensas que atingem o estado de Minas Gerais neste janeiro de 2022.

Para o engenheiro, o período de chuvas intensas como as que o estado presenciou exige uma maior atuação preventiva das comunidades geotécnica e geológica, assim como a participação de especialistas em recursos hídricos, por exemplo. “A engenharia brasileira tem capacidade e condições técnicas para ser protagonista, tanto no planejamento, quanto na gestão desses eventos, mas ela é frequentemente deixada de lado pelas autoridades públicas”, diz Vianna.

O Núcleo Minhas Gerais possui, há mais de 9 anos, parceria com a Defesa Civil de Belo Horizonte, prestando suporte e aconselhamento técnico voluntário em situações como essa. As equipes de geotécnicos acompanham a Defesa Civil nos locais afetados, fazendo a análise dos problemas e discutindo soluções.

“O quadro de associados da ABMS é fantástico”, comenta Fernando Saliba, presidente do Núcleo Minas Gerais. “Existe um grupo muito grande de profissionais com vasta experiência que estão disponíveis para fornecer apoio e soluções para os problemas que estamos enfrentando”.

Segundo a Defesa Civil, “a parceria com a ABMS vai agilizar a identificação, prevenção e resposta a riscos de acidentes geotécnicos decorrentes do significativo volume de chuvas que foram registradas no município nos últimos dias”.  

Para o subsecretário de Proteção e Defesa Civil, coronel Waldir Figueiredo, “esta parceria obedece às recomendações do Marco de Sendai, principal instrumento orientador de redução de risco de desastres adotado por países membros da ONU”.

Assista à entrevista com Fernando Saliba e Ivan Vianna. 

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