Já é hora do mercado e da comunidade técnica reconhecerem a competência das profissionais em geotecnia, afirma Gustavo Vianna
Em 2015, o Núcleo Minas Gerais da ABMS deu início a uma prática inédita na sua própria história: enaltecer a presença feminina na geotecnia. Liderada pela engenheira Cássia de Azevedo, ex-presidente e atual secretária geral do Núcleo, a diretoria anterior realizou as duas primeiras edições do
"Mulheres Geotécnicas", eventos que atraíram, no total, um público de cerca de 100 pessoas que assistiram palestras proferidas apenas por profissionais e acadêmicas, como forma de homenagear as mulheres que atuam na área. A nova diretoria, no entanto, não voltou atrás naquilo que já havia se tornado uma experiência de sucesso. "A questão não era se iríamos realizar ou não o evento, mas sim como manter o nível de qualidade e participação das edições anteriores", afirma o atual presidente do Núcleo, o engenheiro Gustavo Vianna. (Na foto, a engenheira Marilene Lopes durante sua palestra na última edição do Mulheres Geotécnicas)
"Devido à qualidade das apresentações e à relevância dos temas tratados, as edições passadas se desenvolveram como eventos de grande sucesso e de público na programação do Núcleo, promovendo a disseminação de aspectos técnicos inovadores e relevantes, além de um frutífero debate sobre as ideias apresentada", esclarece Vianna.
"Além disso, temos visto várias geotécnicas realizando com maestria o acompanhamento e fiscalização de obras, mapeamentos e investigações geotécnicas de campo, instrumentação e monitoramento in-situ, dentre outras atividades antes consideradas masculinas", destaca o presidente. "Já é hora de o mercado e de a comunidade técnica reconhecerem a competência das profissionais da geotecnia e o Núcleo de Minas Gerais apoia a promoção desses talentos".
E a terceira edição do
Mulheres Geotécnicas, realizado no dia 14 de março de 2017, foi novamente um sucesso. As palestras
"Sistema Integrado de Gestão de Riscos Geotécnicos: aspectos técnicos e de governança", proferida pela gerente de gestão de estruturas geotécnicas da VALE S.A, Marilene Lopes, e
"Segurança e Confiabilidade em Fundações", proferida pela professora Cristina Tsuha, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), atraiu um público de mais de 60 pessoas - sendo 40% feminino. "Esse é um número considerado muito bom para um evento técnico do Núcleo", declara Vianna.
"A grande procura de profissionais visitantes e o número de retornos positivos que tivemos indica que as palestrantes e os temas apresentados estão alinhados com as questões prioritárias impostas ao setor no atual momento da geotecnia nacional", diz o presidente. "Sendo assim, ficamos muito felizes em poder proporcionar aos nossos associados e ao público especializado em geral apresentações e discussões de alto nível técnico, ao mesmo tempo em que realçamos as marcantes contribuições de nossas renomadas colegas - prestando uma justa homenagem que se estende a todas as mulheres geotécnicas".
"Este evento já se consolidou na programação do Núcleo Minas Gerais e esperamos ansiosos pelas próximas edições", garante o engenheiro.
Cobertura multimídia
À época do evento, o Núcleo Minas Gerais entrevistou as palestrantes do Mulheres Geotécnicas, Cristina Tsuha e Marilene Lopes, além da engenheira Terezinha Espósito e do ex-presidente da ABMS, André Assis.
Confira o canal do Núcleo Minas Gerais da ABMS no YouTube e assista as entrevistas acessando aqui.
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