Núcleo SP reúne cerca de 60 participantes para debater a norma de muros e taludes e confraternizar - ABMS
images

Núcleo SP reúne cerca de 60 participantes para debater a norma de muros e taludes e confraternizar

Notícias

28/11/2019

Os engenheiros Cristina Schmidt e Eugênio Pabst foram secretária e coordenador da elaboração da norma de muros e taludes em aterros e solo grampeado. Após três anos de trabalho e mais de 60 reuniões com a participação de cerca de 120 pessoas, a norma está agora em revisão final da ABNT para que seja disponibilizada para consulta pública. "A maior relevância deste trabalho é finalmente termos uma norma que estabelece diretrizes para solos reforçados em aterros e solos grampeados", ressalta Pabst. A expectativa é que a norma entre em consulta pública no início de 2020. O tema foi discutido em palestra realizada pelo Núcleo São Paulo da ABMS no dia 26/11. Solos reforçados em aterros O principal benefício desta nova norma, em relação aos solos reforçados em aterros, é que ela formaliza os diversos sistemas construtivos existentes. "Até então, existia apenas uma norma para um único sistema, que era o solo reforçado com fibras metálicas", explica Cristina Schmidt (foto à esquerda). "Agora fica claro que existem outros sistemas e que o mais importante é ter cuidado na escolha do reforço, do tipo de solo e na execução do sistema para que ele tenha a resistência e a deformação controlada compatível com o uso".   Solos grampeados Em relação aos solos grampeados, a nova norma deu abertura para que os projetistas calculem o fator parcial de segurança. "As normas brasileiras adotam o fator global de segurança. Mas deixamos o projetista livre para usar o fator parcial, desde que faça referência a normas internacionais, já que lá fora utiliza-se este fator", conta coordenador da elaboração da norma de muros e taludes em aterros e solo grampeado. Outro ponto importante da norma é a resistência da interface do grampo com o solo. "Uma das poucas exigências que colocamos foi a realização de ensaios de arrancamento para determinar o fator de resistência", destaca Pabst (foto à direita). Ao final, o público interagiu com perguntas, colocações e elogios ao trabalho de Pabst e Schmidt. A palestra foi seguida pelo almoço de confraternização do Núcleo São Paulo da ABMS.

Acesse aqui a galeria de fotos do evento.

Temas relacionados: